Ele era um menino
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Para o meu Inesquecível amigo Pimpo.
Ele era um menino
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Para meu doce amigo Flávio..
terça-feira, 18 de maio de 2010
A Teoria
A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a idéia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas. Através da avaliação das atuações de diferentes profissionais em diversas culturas, e do repertório de habilidades dos seres humanos na busca de soluções, culturalmente apropriadas, para os seus problemas, Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações. Na sua pesquisa, Gardner estudou também:
( a) o desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças superdotadas; (b) adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas; (c ) populações ditas excepcionais, tais como idiot-savants e autistas, e como os primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais; (d) como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios.
Psicólogo construtivista muito influenciado por Piaget, Gardner distingue-se de seu colega de Genebra na medida em que Piaget acreditava que todos os aspectos da simbolização partem de uma mesma função semiótica, enquanto que ele acredita que processos psicológicos independentes são empregados quando o indivíduo lida com símbolos lingüisticos, numéricos gestuais ou outros. Segundo Gardner uma criança pode ter um desempenho precoce em uma área (o que Piaget chamaria de pensamento formal) e estar na média ou mesmo abaixo da média em outra (o equivalente, por exemplo, ao estágio sensório-motor). Gardner descreve o desenvolvimento cognitivo como uma capacidade cada vez maior de entender e expressar significado em vários sistemas simbólicos utilizados num contexto cultural, e sugere que não há uma ligação necessária entre a capacidade ou estágio de desenvolvimento em uma área de desempenho e capacidades ou estágios em outras áreas ou domínios (Malkus e col., 1988). Num plano de análise psicológico, afirma Gardner (1982), cada área ou domínio tem seu sistema simbólico próprio; num plano sociológico de estudo, cada domínio se caracteriza pelo desenvolvimento de competências valorizadas em culturas específicas.
Gardner sugere, ainda, que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; ele propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente, e que, ao invés de haver uma faculdade mental geral, como a memória, talvez existam formas independentes de percepção, memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não necessariamente uma relação direta.
As Inteligências Múltiplas
Gardner identificou as inteligências lingúística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Postula que essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente. Embora algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a necessidade de uma combinação de inteligências. Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da inteligência espacial combinada com a destreza da cinestésica.
domingo, 16 de maio de 2010
Daria tudo pra você voltar..
É difícil esquecer com tanta solidão em volta
(Ismael Soares)
Pequenos desabafos..
Antes de dormir eu fico escrevendo textos com os dedos, soluções para problemas, com os olhos eu desenho as pessoas, os olhares, os toques, tudo. monto todo um cenário, de toda uma vida, que nunca será minha.
Não sei se estou me sentindo bem ou mal, se estou feliz ou triste; nunca me senti tão frágil em toda minha vida, parece que estou numa terra de gigantes, duelo entre egos. Estou em transi, em uma sintonia diferente dos outros. Mais sozinha e carente do que nunca. Parace que dessa vez beber não vai adiantar de nada, agora é a hora de lutar contra os meus demônios. Desejo-me sorte.
E o que você tem?
Coloquei-me a pensar
e cheguei a conclusão de que em toda minha vida eu sempre me preocupei em ser,
em ser para os outros,
pra você
e
umas poucas vezes pra mim...
Eu só sei me ser,
em ser me em todos os momentos.
Nunca tive nada na minha vida pra chamar de meu.
Eu só sei ser.
Eu só fui,
e de tanto ser ..
eu só tenho alma.
A Menor Mulher do Mundo - Clarice Lispector
Museu recebe exposição com gravuras de Rembrand
Esta é uma das últimas semanas para visitar a exposição Rembrandt e a arte da gravura no Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (Maes), no Centro de Vitória. O artista holandês Rembrandt Harmenszoon van Rijn (1606-1669) está representado por 78 gravuras e uma placa de impressão do artista, no museu até 16 de maio.
O conjunto, que deixa provisoriamente o Museu Casa Rembrandt, em Amsterdã, apresenta um painel diversificado do que foi produção gráfica do artista. Inclui autoretratos; paisagens; retratos de anônimos e celebridades da época; alegorias; nus e cenas do cotidiano, como camponeses, saltimbancos, curandeiros, e até um homem urinando. O grupo mais numeroso é formado por cenas bíblicas e religiosas, tema favorito de Rembrandt.
sábado, 15 de maio de 2010
Ficava horas contemplando a beleza, era fabulosa, repetia a todo o momento pra si mesma. Era difícil de acreditar em tamanha beleza. Como pode algo ser tão lindo assim? Queria eu ser tão bela quanto, ser tão verdadeira quanto, ser tão delicada e simples quanto e despertar os sentimentos mais belos. E maldosos. Inveja. Inveja. Queria eu ser tão perfeita. E que não passo de mais uma.. tadinha de mim.
E assim ficou, contemplando a beleza do outro, a perfeição do outro. Tinha dias que sentia-se enjoada por tamanha delicadeza e perfeição que tentava apagá-la a todo custo. Pensava consigo mesma, porque não eu? Chegava a ter pena de si, e às vezes vergonha por desejar tanto ser igual ao outro. Passaram-se meses, e depois de tanto tempo sentindo pena de si mesma por ser igual ao outro, observou, que aquela coisa tão bela, linda e crua, não passava de um reflexo de si mesma, e então, percebeu o tamanho erro que cometeu, passou tanto tempo olhando pra fora de si, esquecendo-se do mais importante: olhar pra dentro de si.
Um bem querer..
Quero um amor que me compre biscoitos divertidos, cremes da Lancome e duas alianças. Que tenha uma casa. Com guarda-roupa. TV grande. Banheira de pé. Jardim com laguinho. Gato. Cachorro. E uma cama de casal. ENORME.
(se for cheiroso esqueça tudo)
P.S: e se for você, eu me contento com um banho de mangueira (no lugar da banheira) e creme de aveia Davene."
Quando deixamos de ser crianças..
A gente deixa de ser criança quando os preços do supermercado parecem monstros do armário; quando aquele casaco vermelho é feio porque a etiqueta mostra um número feio; quando a Barbie vira enfeite no armário; quando a gente perde o ar ao brincar de pega-pega. A gente deixa de ser criança quando nosso maior problema deixa de ser a vizinha que não emprestou a boneca; quando a gente acorda e não vê a hora de dormir de novo; quando a gente pega ônibus lotado e não vê nenhum conhecido cantando que o João roubou pão. A gente deixa de ser criança quando dá meia noite e a cama vira a coisa mais atraente do mundo; a gente deixa de ser criança quando sente falta da escola e do cafuné; a gente deixa de ser criança quando a criança física fica de lado, mas a interna ainda chora procurando um colo de mãe.